Hoje e amanha

Olá meninas.
Bem, ando imensamente desleixada com o meu blog. :o Isto é inadmíssivel.
Estou a postar, sem motivo (literalmente) .
Irei andar por aqui a digitar carácteres sem nexo algum.
Como já devem ter reparado, não existem novidades, e ando para aqui a enrolar conversa. :3
Essencialmente, está tudo bem comigo.
Evitar pensamentos obscuros e coisas do género.

Apetece-me ser livre, mas não posso.
Quero poder gritar, gritar até ficar afónica. Correr por aí, sem rumo, como uma maluca.
Rir até que a dor me afecte a zona da barriga.
Apetece-me saltar, saltar até ao ponto mais alto.
Apetece-me ser livre. Quero ser livre.
Mas isso não me é possível. Não é possível porque sinto-me presa.
Depois, irei subir tão alto, mas tão alto que irei lá ficar consequente ao medo da queda.
Mas se calhar até não, até consigo descer tudo bem rapidinho. Mesmo que não haja ninguém para me segurar cá em baixo. Vou cair de todas as maneiras. Vou sentir todo o meu corpo bem dorido. Mas o que é que isso importa ? Dor mais dor é igual a dor não é ? Então pronto, irei acabar mesmo na dor.
Confianças a zero. Felicidade a zero. Segurança a zero. Existe coisa pior ? Não digas que sim.
Apetece-me ficar aqui toda a noite. Toda a noite a escrever montes de palavras, montes de afixos, montes de tudo. Escrever até já sentir dor nos pulsos (e nos dedos igualmente).
Ficar sozinha. Ficar sozinha com as luzes principais apagadas. Ficar sozinha com as luzes principais apagadas e apenas a luz do computador a bater-me na cara. E isto tudo para que não vá dormir. Não quero ir dormir. Não quero acordar, para amanha, levantar a minha cabeça e deixá-la cair novamente na almofada, abrir os olhos e chegar à conclusão que virá mais um dia, mais um dia de pura ignorância. Sem nada de novo. A conhecida monotomia.
Aqui sozinha consigo sentir-me livre, mas não da maneira que desejo. Quero ser livre a sério. Quero ser livre que nem uma pessoa apaixonada. Ser livre que nem uma pessoa amada. Ser livre que nem uma pessoa feliz.
Obstáculos e mais obstáculos. Quero tudo fora de mim. Fartei-me.
Sim é verdade farto-me rápido, e ainda bem.
Já perdi a conta de quantos foram os carácteres inseridos aqui. Posso continuar a escrever coisas sem sentido !
Só vejo palavras em meu redor.
Sinto uma necessidade de chorar. Não sei porquê.
As lágrimas surgem à superficíe com uma facilidade danada. Não consigo controlar-me (Que novidade!). Sinto uma necessidade de explodir. Não aguento com tudo isto.
Quero ir embora. Quero ir para o Paraíso e lá permanecer um tempo valente.
Quer dizer, o tempo necessário até que a cabeça fique a funcionar (no mínimo) a 50%, será possível ?
Muitos me dão abraços, mas não sabem o significado daquilo. A dor que sinto cá dentro. Os sentimentos que estão bem por detrás de todos os sorrisos (irónicos) que transmito para todos os outros.
Sinto-me perdida. Essencialmente sem rumo. Só eu, os meus pés e o meu coração. Juntos iremos percorrer uma longa viagem. Tão longa que irei ficar cansada de tanto ver, de tanto andar, de tanto sentir. Irei ficar cansada de tudo novamente.
Vou em busca de um único ponto de esperança e força. Sei que algures dentro de mim se encontra esse ponto, e conseguirei apanhá-lo, desfrutá-lo, e em seguida guardá-lo novamente para futuras crises de tristeza.
Gostava de ganhar nova identidade, fugir deste local horrivel, deixar tudo e mais alguma coisa para trás, sem me preocupar com nada. Porque na verdade a vida é para se desfrutar, quero ser ingénua e fútil.

E vou acabar o post por aqui.

With love,
harö