Turn.

Eu estou aqui, parada, sem fazer nem sentir nada. E enquanto estou aqui no «modo congelado» o mundo está a girar, mas eu não dou por isso. Estou focada em saber no que hei-de escrever. Não quero que o assunto seja dor (novamente!). Mas se o assunto não for dor, vai ser o quê? Neste momento não tenho a capacidade de descrever outro sentimento.
Se eu pudesse dormir durante toda a minha vida até ao momento em que o príncipe chega, dá-me um beijo e eu acordo, isso era fantástico. Mas como as nossas vidas não se baseiam em contos de fadas terei de que me «aguentar à brava», porque é isso que todas as outras pessoas fazem.
Irei permanecer acordada, não irei adormecer mais. Vou ficar bem acordada, para que não haja a possibilidade de desperdiçar oportunidades. Vou também fazendo pausas para conseguir ganhar forças. Vou dormir todos os dias durante 15minutos para não perder muito.
Poderei acabar esta aventura sozinha. Cada um sabe de si, portanto, quero que me deixem voar, quero aprender novas coisas, quero ser libertada e acima de tudo quero crescer.
Aprendi a sobreviver, mas infelizmente habituei-me a viver com a dor.
Se um outro sentimento invade a minha mente entro em pânico porque se calhar não sei lidar com ele.
A dor (psicologicamente) é tanta que eu ganhei pânico de dor, ou seja, tenho medo de sofrer fisicamente. Eu sou feita disto. Tu és feita(o) daquilo.
E agora sim, vem a velha expressão «todos iguais mas todos diferentes.»

P.S.: I LOVE YOU